Como benefícios generosos oferecidos por empresas, como altos salários, bônus, e planos de aposentadoria, podem criar um vínculo aparentemente positivo, mas que acaba por aprisionar os trabalhadores em ambientes de trabalho desgastantes? Esse é o fenômeno que podemos chamar de “algemas de ouro”. A professora Alice Oletto, da Fundação Dom Cabral, explica que essa prática é particularmente observada em setores competitivos como o bancário, onde metas inatingíveis, pressão extrema, e até assédio moral são comuns. Apesar dos atrativos financeiros, esses benefícios muitas vezes comprometem a saúde física e mental dos trabalhadores, criando um paradoxo: os profissionais permanecem por causa das vantagens, mas enfrentam esgotamento, ansiedade e perda de realização pessoal.Além disso, o podcast destaca como as "algemas de ouro" têm impactos negativos de longo prazo tanto para os trabalhadores quanto para as organizações. Para os funcionários, os efeitos incluem deterioração da qualidade de vida, relações pessoais fragilizadas, e até incapacitação profissional. Para as empresas, os prejuízos incluem aumento da rotatividade, queda de produtividade, processos trabalhistas e danos à reputação.
Link do artigo: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/gestaoorg/article/view/262066/47185
Podchaser is the ultimate destination for podcast data, search, and discovery. Learn More