Nesse segundo episódio da trilogia sobre a Teoria Oral-Formulaica, apresento uma reconstituição da argumentação de Milman Parry, desenvolvida em uma série de dois artigos, chamados Estudos na Técnica da Versificação Oral do Épico, publicados em 1930 e 32, respectivamente. A teoria do Parry busca explicar como certos traços da linguagem homérica, como o extensivo uso de epítetos, os arcaismos e a mistura de dialetos gregos podem ser elementos da uma técnica de versificação oral, utilizada por bardos para compor durante uma performance recitativa e musical. Por fim, comento um pouco sobre o trabalho de Albert Bates Lord, aluno do Parry, com bardos da Iugoslávia, a fim de testar as hipóteses levantadas pelo Parry.
Referências:
Sobre a oralidade na antiguidade, artigos do Parry e Teoria Oral-Formulaica:
Harvard Studies in Classical Philology , 1930, Vol. 41 (1930), pp. 73-147
Harvard Studies in Classical Philology , 1932, Vol. 43 (1932), pp. 1-50
Foley et al., A Companion to Ancient Epic, Part I, 4: Performance, 2005, Blackwell Publishing
Foley et al., Oral Tradition in Literature, Ch. 1: Introduction, 1986, University of Missouri Press
Fowler, R. et al, The Cambridge Companion to Homer, Part 3, Ch. 8: Formulas, Metre and Type-scenes, 2004, Cambridge University Press
Thomas, R., Literacy and Orality in Ancient Greece, Ch. 3: Oral Poetry, 1999, Cambridge University Press
Sobre Albert Bates Lord e os bardos da Iugoslávia:
Lord, A. B., The Singer of Tales, Ch. 3: The Formula, 1971, New York
Contato do Thales Meirelles do Prado, que faz Letras na FFLCH, e faz trabalhos de voz e atuação --> (11) 98432-6513
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