Depois de dar vida ao Rei Artur, um dos mais interessantes personagens da Idade Média britânica, na trilogia Crônicas de Artur (O rei do inverno, O inimigo de Deus e Excalibur) — sucesso de público e crítica —, o inglês Bernard Cornwell volta à ficção histórica. O arqueiro, primeiro volume de mais uma série, traz como cenário a Guerra dos Cem Anos, um conflito dinástico iniciado em 1337, com Eduardo III reivindicando a coroa da França, e que terminou com a tomada de Bordeaux pelos franceses, em 19 de outubro de 1453. As tramas, os homens e as histórias por trás da luta pela coroa francesa confirmam Cornwell como um dos principais escritores históricos da atualidade. O arqueiro acompanha a trajetória de Thomas, um jovem arqueiro inglês, no conflito que opôs a França dos Valois à Inglaterra dos Plantagenetas — e depois dos Lancastre. Aos 18 anos apenas, ele vê seu pai morrer em seus braços após um ataque de surpresa à aldeia de Hookton. Um lugar simples que escondia um grande segredo: a lança usada por São Jorge para matar o dragão, uma das maiores relíquias da cristandade. Em busca de vingança contra um homem conhecido apenas como Arlequim, o rapaz abandona seus estudos em Oxford e, arqueiro habilidoso, se junta ao exército inglês, temido justamente pela habilidade dos homens com o arco. Sob a liderança de Eduardo III, o Príncipe Negro de Gales, Thomas se envolve em batalhas e aventuras que, sem perceber, o lançam na busca do lendário Santo Graal. Mas O arqueiro não se resume a cenas de batalhas bem escritas e reviravoltas cheias de ação e suspense. Além das lutas, existem várias fios que indicam que essa série trará bem mais do que o herói na armadura. O material impõe um diferente tratamento à Guerra dos Cem Anos e mostra a importância de outros acontecimentos além das famosas batalhas de Crecy, Poitiers e Azincourt. Mudanças políticas, a ascensão da classe burguesa e a devastação da Peste Negra são tão importantes quanto a habilidade do herói ou as conquistas do Príncipe Negro.O arqueiro apresenta os elementos que consagraram Cornwell: história e aventura na dose exata. Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim. “Cornwell demonstra ser imbatível nas descrições de batalhas e dos homens que as lutam.” — The Mirror“(O arqueiro) está em um patamar mais elevado do que os outros romances de capa e espada.” — Evening Standard“Bombástico, brutal e realista.” — Daily Mail“(O arqueiro) confirma Bernard Cornwell como um dos melhores autores britânicos de ficção histórica.” — The EconomistFonte: site da Record.