Goste-se ou não de Carlos Moisés da Silva, será sempre inegável que jamais houve governo como o dele em Santa Catarina. Alçado ao poder ainda desconhecido e por um partido nanico anabolizado pela presença fugaz de Jair Bolsonaro, o governador enfrentou uma crise política derivada da ideia de que deveria comandar o Estado apartado dos políticos tradicionais e uma crise sanitária gerada pela pandemia do coronavírus, especialmente após a desastrada compra de 200 respiradores que nunca foram entregues à Secretaria de Saúde.
Na entrevista, evitou polêmicas com o presidente e sua base. Afirmou que pretende focar no Estado em sua candidatura à reeleição, sem atrelamento ou indicação de voto a uma candidatura presidencial. Disse não acreditar em terceira via nacional, mas que torce por um distensionamento na polarização entre o atual presidente e o ex-presidente Lula (Pt).
Por Upiara Boschi, jornalista e colunista político. Conteúdo exclusivo do site Upiara Online, um olhar independente sobre a política de Santa Catarina.
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