A semaglutida já foi usada pelo bilionário Elon Musk —segundo ele próprio—, virou tema nas redes sociais da cantora Jojo Todynho, foi alvo de piada na última cerimônia do Oscar. A substância é o princípio ativo de medicamentos como o Ozempic, usado para tratar diabetes tipo 2 e que começou a se popularizar entre quem quer perder peso.A semaglutida imita um hormônio produzido pelo corpo e passa ao cérebro a sensação de saciedade, por isso tem ação emagrecedora —ela também é o princípio do Wegovy, este sim indicado para a obesidade e recém-liberado pela Anvisa no Brasil.Essa onda não é nova. A sibutramina, que foi alvo de disputa entre Congresso e Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) é oferecida no SUS em nível municipal. O medicamento não está na lista do Ministério da Saúde, porém os gestores dos municípios têm autonomia para incluir a substância, o que acontece em cidades paulistas, por exemplo, segundo o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo.No Brasil, a compra do Ozempic pode ser feita sem receita. Na esteira da febre estimulada por celebridades e pelas redes sociais, vem uma série de alertas, principalmente em relação à automedicação e ao uso desregulado. Outro problema é a escassez do medicamento, o que atinge quem de fato faz tratamentos para diabetes.No Café da Manhã desta sexta (24), a editora de Equilíbrio da Folha, Victoria Damasceno, conta como as redes sociais ajudaram a firmar a moda do Ozempic e explica os riscos do uso desregulado do remédio. O podcast também debate o peso da obsessão estética da sociedade nesse fenômeno. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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