A reunião desta quarta-feira (22) do Comitê de Política Monetária do Banco Central é cercada de grande expectativa, em meio à pressão crescente do governo para que a taxa básica de juros baixe do patamar de 13,75%.Desde o começo do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirma que, nesse nível, o indicador atrapalha os investimentos que ajudariam na retomada da economia. Nesta semana, às vésperas da decisão do Copom, um evento no BNDES virou uma central de recados, com economistas, políticos e empresários se revezando na ofensiva.Apesar da pressão política, a expectativa dos analistas é que o BC mantenha a Selic no patamar em que está desde agosto passado –e, no máximo, mude de tom no comunicado que indica as perspectivas para as próximas reuniões.O contexto da definição envolve uma crise bancária no exterior, a pressão sobre a inflação aqui dentro e o fato de o governo ainda não ter divulgado a proposta de uma nova regra fiscal; Lula disse que vai entregar o projeto depois de uma viagem à China na próxima semana.No Café da Manhã desta quarta, Bernardo Guimarães, professor da FGV e colunista da Folha, explica as expectativas do mercado e a pressão do governo, discute o peso da taxa básica de juros e analisa as perspectivas econômicas para o país. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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