É a primeira vez que a minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres é ligada à trama golpista investigada pela Polícia Federal. No depoimento prestado em 1º de março, o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes afirmou que o documento foi apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma reunião com os chefes das Forças Armadas, em dezembro de 2022.O conteúdo do depoimento do general Freire Gomes foi tornado público na sexta-feira (15). A decisão do ministro Alexandre de Moraes tirou o sigilo dos depoimentos de 27 pessoas, incluindo do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, que deu um relato detalhado do que teria acontecido a portas fechadas, implicando outros investigados.Os depoimentos reforçam os indícios que a PF vinha colhendo na investigação —que tem fechado o cerco em torno do ex-presidente. Na sexta, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou Freire Gomes, dizendo que o general tem "memória seletiva", por afirmar à polícia que não se lembrava da data de uma reunião com o ex-presidente. O episódio desta segunda-feira (18) discute como os depoimentos tornados públicos na semana passada reforçam a apuração de uma trama golpista para manter Bolsonaro no poder e explica o que a investigação ainda precisa demonstrar. O podcast entrevista Cézar Feitoza e Fabio Serapião, repórteres da Folha em Brasília. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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