Branca Carvalho até se riu quando viu a propaganda que o irmão mais velho tinha para distribuir no 1.º de Maio de 1974, no Porto. “Abaixo a vida cara! Fim às criminosas guerras coloniais! Por aumentos de salários e melhores condições de vida! A
António Vilarigues não entrou na clandestinidade. Nasceu na clandestinidade, fruto das circunstâncias dos pais, Alda Nogueira e Sérgio Vilarigues, dois históricos do Partido Comunista Português, que então viviam sob outras identidades. Foi assi
Ele vinha de uma família numerosa, ela era filha única. Ela foi clandestina praticamente desde o dia que nasceu, ele estava a entrar nesse mundo dos nomes falsos e das profissões fictícias. Complementavam-se. Juntaram-se numa casa em Lisboa com
Estudava Arquitectura na Faculdade de Belas Artes do Porto quando decidiu mudar-se para a aldeia de Brito, em Guimarães, para ser tecedeira numa fábrica. Ficaria na clandestinidade quanto tempo fosse preciso, para “consciencializar” os operário
Os nomes falsos, o medo que a campainha tocasse, o amor que sobrevive à distância e como passou a fronteira com uma bomba escondida na bagageira do carro. Isabel do Carmo. Uma vida cheia de histórias. Se hoje, com 83 anos, é conhecida pelo seu
Isabel do Carmo foi Iva e Elisa. Manuela Clara manteve parte do nome mas transformou-se em Maria Manuela e "perdeu" dois anos. Mariana e Armando montaram uma casa para manter as aparências e acabaram por construir uma família que dura até hoje.