Desde o final de maio, uma onda de protestos antirracistas tomou conta das ruas em todo o mundo. O estopim foi o assassinato de George Floyd, um homem negro sufocado por um policial branco em Minneapolis, nos EUA. No Brasil, o movimento Vidas Negras Importam também tomou ainda mais força e notoriedade e, assim como nos EUA, tem uma longa lista de nomes de pessoas negras assassinadas em circunstâncias que reforçam o racismo estrutural em nosso país.
Uma das práticas dos manifestantes foi a derrubada de estátuas de traficantes de escravizados durante os atos, como foi o caso do monumento em homenagem a Edward Colston, no Reino Unido, e do colonizador Cristóvão Colombo, nos EUA.
Diante dessa situação, um importante debate se destacou: de um lado, estão aqueles que defendem a preservação dos monumentos como uma preservação da história e, de outro, as pessoas que apontam a preservação de certos monumentos como a construção e o reforço de uma memória coletiva permeada por ideais racistas e o opressores.
Convidamos Beto Mateus, que trabalha na área do patrimônio cultural e é associado do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, para bater um papo com a gente no 26º episódio do Dá Ideia sobre patrimônio histórico na construção de identidades. Dá o play!
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