Série: Evangelho de Jesus para além do cristianismo #8
Vivemos em comunidade, interligados com pessoas que têm formas diferentes de pensar, de agir e de se relacionar, por tal razão, com certa frequência, vemo-nos em situações de conflito, que nos constrangem e nos incomodam, chegando ao ponto de nos sentirmos até mesmo agredidos. Em alguns desses momentos, a correção fraterna chega a ser devida e necessária.
Entretanto, sua correta prática não é algo muito fácil e se partirmos de nossos princípios de justiça humanos atuaremos de forma recriminatória e acusatória, vendo-nos no direito de assumir o papel de julgadores, condenadores e até mesmo executores, esquecendo-nos, com frequência, de nossos erros comuns e de nossas tantas limitações.
É fundamental que os envolvidos nesse processo dispam-se do ressentimento, de possíveis mágoas e, acima de tudo, do orgulho e da vaidade, pois não existe correção fraterna sem amor fraterno e este jamais estará presente enquanto imperar o orgulho e a vaidade.
O principal objetivo da verdadeira correção fraterna não é a repreensão em si, mas sim auxiliar na mudança de atitude da pessoa que errou na conduta, ajudá-la em seu processo evolutivo, sendo, merecedora, como todas as pessoas, de nossa atenção, de nossa preocupação e de nosso amor fraterno, independente se gostamos dela ou não.
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