Esta é, certamente, a passagem mais conhecida do livro de Apocalipse, bem como uma das passagens que mais causa disputas teológicas na Bíblia. O Antigo Testamento apresenta pouco material explícito sobre o “milênio”, mas a visão do reino vindouro de Deus como um reinado terreno (Salmo 72:8-14; Isaías 11:6-9; Zacarias 14:5-17) fornece o pano de fundo para o conceito de um milênio terreno.
Desde então, três posições têm, com frequência, dividido profundamente os grupos cristãos. Falando dessas posições em ordem cronológica:
Um dos propósitos dessa passagem é comprovar a necessidade do castigo eterno. Esse livro prova que nem mesmo um longo período de tempo é suficiente para destruir a aliança dessas pessoas com Satanás. Portanto, o lago de fogo eterno é uma necessidade.
A passagem, porém, tem também uma perspectiva positiva, concluindo o tema da vindicação dos santos. Com base em 18:20,24 e 19:2, sabemos que o império do mal foi destruído em resposta à promessa de 6:11, de que, no tempo adequado, Deus “vingaria o sangue” dos mártires. Aqui, vemos o outro lado desse tema, quando os santos também “reinarão com Cristo” pelo período inteiro dos mil anos (20:4-6), cumprindo as promessas de 2:26,27, de que eles receberiam “autoridade”, e de 3:21, de que Cristo lhes daria o direito para “sentar-se” com ele em seu trono. Eles são os “sacerdotes de Deus” (20:6) e o servem como governantes (como Jesus, eles serão tanto sacerdotes como reis) por todo o período do reino de mil anos.
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