Opa. Piscou notificação na tela do celular. Instagram, whatsapp, Messenger, DM do Twitter. Tem mensagem pra você.
Se nos anos 90 a gente esperava o telefone fixo tocar ou saía pra rua e voltava na expectativa de alguém ter deixado recado (que podia vir até dias depois), atualmente, com o celular na mão e internet móvel, não dá pra dizer que perdeu o papelzinho com o número, ou que não entendeu a letra com o nome anotado no guardanapo.
E por causa do delay quase zero, a ansiedade é proporcional ao sumiço. Afinal, qual a desculpa pra não me responder se você tá online e postando foto?
Em tempos pandêmicos, a paquera se resume justamente a isso: notificações. Com as recomendações do Ministério da Saúde pelo distanciamento social por causa do coronavírus, o flerte digital virou prato principal, e é uma realidade que ta ai, a distância da sua tela.
Meio rápido né? Um pouco sem graça também? Talvez.
Mas se o digital acelerou os processos e tem muita gente ai perdida, sem saber lidar com isso e procurando o freio, com saudade da época que a possibilidade de ver o crush te dava borboletas no estômago e não uma gastrite nervosa, fica tranquila. Coloca o cinto, abaixa o vidro pra entrar um ventinho na cara e vem comigo, porque hoje as jornalistas Cecília Santos e Luana Fernanda conversam no Hashtag Sofrência com a psicóloga Lais Karolinny Almeida Amaral sobre as paqueras em tempos digitais e corongados.
Podchaser is the ultimate destination for podcast data, search, and discovery. Learn More