“Claudius Hermann” é o quinto capítulo de Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo (1831-1852). É um conto com muita conversa na taverna, antes de começar propriamente a história. Há filosofia “de bêbado", análise de comportamento, tentativas de um conceito de poesia. A essa altura, os amigos estão mais bêbados que nunca. O conto é um dos pontos altos da ebriedade, tratando de jogo e luxo insaciável. Provavelmente, seja a narrativa mais erótica e romântica do livro, repleta de analogias artísticas e míticas, justamente para evocar todo esse prólogo, antes da história, cujos trechos mais cruéis, muda-se a narrativa para terceira pessoa. Claudius era muito rico e sua história se passa em Londres. Ele se apaixona cegamente pela duquesa Eleonora, a qual vê pela primeira vez como uma Amazona. É uma italiana que arrebata todos os seus planos, para satisfazer o seu desejo. Ele entorpece a moça com um narcótico fortíssimo, a estupra repetidas vezes por um mês, até que decide raptá-la para definir seu destino. Claudius era um maldito poeta. Uma vez mais, assim como conduziram seus amigos, a desculpa de Claudius para seu desvio de comportamento está em agentes externos, para além de suas forças. Está no próprio contexto byronismo, inerente a essa produção publicada em 1855. Boa leitura!
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