As casas desmontam-se. Os pensamentos são guardados. As músicas vão para a audioteca. As personagens recolhem-se. Chegado às 500 edições, o melancómico fecha, literal e gratamente, a loja.
O bairro tem sido procurado para o efeito. Os interessados, desejosos de afecto, podem dormir com um tenente-coronel na reforma, um farmacêutico e uma ex-miss. Ah, também há um serviço para insones.
A discrição tem autores maiores na poesia, como Emanuel Jorge Botelho, e na música, como os Clientele. O bairro celebra-os num episódio em que ainda comparecem os Yard Act e os Deadletter.