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Samba, Blue e Ilú

Samba, Blue e Ilú

Released Thursday, 27th May 2021
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Thursday, 27th May 2021
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Ao falar de Carnaval pensamos em desfiles, festas e samba.

Pouco refletimos sobre a conexão com o Sagrado, mas não se enganem! O Sagrado sempre esteve presente.

A origem do Ilú Obá de Min como mencionado, nos episódios anteriores, pelas mestras Beth Beli e Girlei Miranda tem muita relação com o samba, ancestralidade e momento histórico-cultural da cidade de São Paulo.

A princípio pode parecer confuso relacionar o samba com o Candomblé, se pensarmos longe de um contexto etnico-cultural.

A palavra macumba vem do banto e nomeia um instrumento de percussão muito conhecido dentro dos terreiros.

O atabaque.

Dentro do terreiro ele e outros instrumentos são tocados acompanhados por cânticos, rezas e danças.

É a festividade aos orixás.

Festividade que se expande até chegar às ruas.

Por exemplo: É dos terreiros da Bahia que surgem o samba de roda e o afoxé. É dos terreiros de Recife que surge o maracatu.

Enquanto que nos terreiros as rodas compõem o xirê, nas ruas elas começam a dar corpo às rodas de samba.

É a mais pura representação da africanidade!

Em São Paulo o samba tem sua ascensão no Largo da Banana, na Barra Funda, e também nos bairros do Bixiga e do Glicério, berço da tradicional e pioneira escola de samba Lavapés.

O Ilú Obá de Min é um manifesto vivo materializado por suas integrantes. O cortejo, que abre o Carnaval de rua da cidade de São Paulo, não é somente uma atração aos olhos do público, é também um manifesto de luta que engloba resistência política, cultura e tradição ancestral afro-brasileira.

Tem como madrinha uma das maiores intérpretes e cantoras do samba nacional, Leci Brandão.

E muitas das integrantes possuem uma longa jornada no mundo do samba antes, durante e depois de suas passagens pelo Ilú.

A frente da bateria do Ilú Obá de Min vem o naipe do agogô. Instrumento de herança dos ashantis, e é ele que por muitas vezes inicia a saudação aos orixás e também marca o ritmo.

Com o lema “nosso afeto é potência”, tem como uma de suas coordenadoras Cris Blue, que contará um pouco de suas vivências no samba e no Ilú.

Cris é samba, é história e assim como muitas que nos escutam, é Ilú Obá de Min!


Negras Vozes é um podcast do Ilú Obá De Min.

Direção e edição: Bia Carmo

Produção: Açucena Rosa

Roteiro: Hebe Valle e Micha Nunes


Este episódio contou com as vozes de:

Introdução: Priscila Estevão (agogô)

Enredo: Cris Blue

O que aprendemos umas com as outras: Lenita Sena (agogô)

E áudio de #SambaImenso: Florence canta João Nogueira - canal Sesc Pompéia


Acompanhe o Ilú Obá De Min nas redes:

Instagram: @iluoba

Youtube: youtube.com/c/iluobademin

Facebook: facebook.com/iluobademin

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