Um clássico da escrita sobre o esclavagismo na América está finalmente disponível em Portugal. É a saga de fuga e libertação de Frederick Douglass, um escravo que viveu para contar a sua história.
Um fotógrafo acha-se morto e quer saber quem o matou. A partir daí há um mergulho na vida e na história de um país, o Sri Lanha. Com horror e o humor que valeu um Booker.
Uma sátira ao mundo académico e à sociedade a partir do mundo universitário nos EUA e no Reino Unido. Ou um liberal e um conservador às voltas com a noção de beleza. Eles e as suas famílias.
A tese de doutoramento de Llosa é um retrato brilhante sobre a vida e a obra de outro grande escritor. Os dois criaram ficção contra a realidade de Deus. Pode acontecer quando dois Nóbeis se encontram.
Chulos e outros vadios. O retrato da Buenos Aires a partir de figuras caricaturais que recriam o modo de vida portenho. Uma ficção rara com gente de mentira que ficou eternizada.
Pode-se ensinar a técnica do prazer, ou melhor, do amor? Neste clássico pode-se ter essa presunção, já que parte do princípio de que o amor é coisa física e não das emoções.
Há música dos inimigos? Um livro com cenário na Suíça do pós-guerra, a partir de uma amizade sob suspeita. O nome desta escritora britânica é para ler e reler.
O amor e a literatura cruzam-se e sai uma obra-prima. A génese de Margarida e o Mestre porque houve pelo meio outro grande escritor. O que seria do mundo sem triângulos amorosos?
O sistema de saúde norte-americano a partir do olhar de uma poeta e da sua experiência limite com um cancro da mama. Se há livros que nos mudam, anotem este.
A obra maior do Nobel de 1966, um romance pícaro de aguem que vai atrás do sonho da Terra Prometida. Como escrever sobre a desilusão enquanto se funda uma literatura.
Na crise dos mísseis em Cuba, um jovem inglês de 14 anos teme morrer virgem, mas a professora de piano encarrega-se de lhe dar lições de sexo. O abuso faz dele um adulto indulgente, a ver correr a história da Europa.
A infância recontada a partir da notícia da morte de um filho criança, ou como o escritor Francisco Umbral sobreviveu à notícia mais triste. Um romance belíssimo.
Como se conta uma história? A pergunta nasce com a descoberta da biografia de uma mulher feita pelo homem por quem se apaixonou. Uma espécie de caixa de bonecas russas sobre quem conta e como conta.
Uma biografia de Montaigne feita a partir de tentativas de respostas a questões essenciais para o pioneiro do ensaio. Não há receita de vida, mas um livro que é, ele mesmo, sobre a vida.
Contra o totalitarismo num romance entre a modernidade e a tradição. A Índia num grande romance universal escrito pelo Prémio Nobel da Literatura de 1913.
São histórias de mulheres, fragmentos de vida nas margens da sociedade mais visível da Ucrânia. São quase retratos para resgatar uma memória num país muito antigo moldado por muito conflitos.
Nos últimos anos de vida do pai, Ingmar Bergman, Linn gravou conversas entre ambos para captar a essência daquela vida. Um livro que contém memória, autobiografia e muitas reflexões. Imperdível.
Coisas de mulheres, ou seja: de todos. Contos irreverentes, sensíveis, olhares sobre o feminino, de uma modernista que influenciou Virginia Woolf ou D.H. Lawrence.