Já se perguntaram porque vocês se sentem bem, a vontade, acolhidos na casa da Vovó? 

E porque a casa é grande, tem um jardim e sempre uma boa comida na mesa ou é simplesmente porque quando a Vovó abre a porta, os braços, ela deixaria qualquer lugar aconchegante?

Na porta, até hoje, tem um recadinho de bem-vinda para a Cecilia, que veio estudar em São Paulo. Tem fotos de todos os primos, desenhos da Elys e da Zaza em vários cadernos, lembranças de aniversario da Mada na geladeira, roupinhas do Léon et do thomas escondidas numa estante para quando precisar, jogos de tabuleiro que o Raul gosta, enfim…. a casa que foi projetada para os filhos no final dos anos 70, hoje virou a casa onde os primos gostam de se encontrar.

Por isso, hoje vamos mergulhar na historia da casa da Vovo, e falar de sonhos, de demolição, de tijolos, de obras, de dinheiro, de refugio, do bairro de Santana, de hyperinflação, de claraboia, de jardim sonhado e de jardim real, de festa de natal, de tombola,

Não sei se vocês perceberam, mas a Vovó se emociona bastante quando fala da casa, porque não é só uma casa para ela. No próximo episódio, vamos falar de algo muito importante para a Vovó (não, não são os netos... )

Bom, continuamos em quarentena, mas afinal, como a Vovó falou, aqui nela não se sente confinada, é isso que mais importa.

Estamos morrendo de saudades de vocês, e mandamos um abraço virtual e saudoso para todos, em especial para a Cecilia que fez 18 anos ontem.