Os Pandora Papers representam o vazamento de mais de 11.9 milhões de arquivos de empresas especializadas em criação de contas e fundos offshore. É um novo capitulo na história de como os super ricos se articulam para esconder os seus bens e pagar menos impostos, ou até nenhum. Os últimos grandes vazamentos que ocorreram expondo casos similares, foram os do Panamá Papers em 2016 e os Paradise Papers em 2017.

E quem tinha uma conta escondida em um paraíso fiscal? Apenas o ministro da economia do Brasil, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netos.

Paulo Guedes é dono, segundo a reportagem que expôs o caso, da offshore Dreadnought, onde aportou US$ 9,55 milhões de dólares desde 2014. Em nota, o Ministério da Economia Informou que Guedes comunicou sua participação na empresa antes de se tornar ministro.

Já Roberto Campos Neto, chegou a ter US$ 1,09 milhão de dólares em duas offshore: A Cor Assets S/A e a ROCN Limited, encerradas em 2020 e 2016.

Para falar mais desse assunto, conversamos com os economistas Henrique Bracarense, mestrando em economia na UFMG, e Pedro Garcia, economista formado pela UFG e mestrando na UFMG.

Participantes: Victor Hidalgo, Julia Aguiar, Lays Vieira, Pedro Garcia e Henrique Bracarense.

Instagram: @jornalmetamorfose

Twitter: @ometamorfose

www.jornalmetamorfose.com

APOIE O JM!

Faça uma doação para o jornal, qualquer quantia ajuda na nossa luta diária! Nossa chave do PIX é: [email protected]