O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, esteve na Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (11) para explicar as ações realizadas pelo Governo para combater o coronavírus no Brasil. Durante a apresentação, o ministro Mandetta falou da previsão de ampliar para mais de seis mil atendimentos de saúde no programa Saúde na Hora, com horário de atendimento estendido. De acordo o ministro, 90% dos casos podem ser atendidos nesse ponto, o que vai beneficiar 40 milhões de brasileiros. Além disso, Luiz Henrique Mandetta comentou sobre todos os esforços do Ministério da Saúde para proteger a população brasileira. “Nós vamos fazer todos os nossos esforços. O nosso Sistema de Saúde, ele tem sido nos últimos 30 anos, construído de maneira mais equilibrada possível. Nós vamos procurar atender a todos e não deixar ninguém para traz. Mas, sabemos das nossas dificuldades. Procurarei estar presentes em todos os estados discutindo com os Secretários. Mas volto a repetir, o SUS é um sistema onde o atendimento, a operação, ela está na ponta. Aqueles primeiros casos nos estados onde a condição não é ideal, precisa ser repassado, rechecado. Porque vai ter o segundo, o quinto, vai ter o décimo. Errar uma vez, no início, faz parte, é uma situação nova, mas aproveitem para se reposicionar”.De acordo com o ministro Mandetta, até o dia 18 de março, todos os estados estarão preparados para realizar os exames laboratoriais de diagnóstico do coronavírus. Mas é importante que cada pessoa entenda a importância de fazer sua parte para evitar a doença. “Os países que estão lidando melhor com essa questão são a onde a população é consciente. Aqui no Brasil, o primeiro indivíduo que tem esposa infectada, ele é recomendado o isolamento pelo pessoal de saúde, mas sai de dentro do isolamento e fala que não vai fazer o teste, a ponto de precisar fazer ordem judicial de emergência para pessoa coletar o exame e confirmar que ele está com a doença... Se a gente for com esse perfil de comportamento de achar que é uma grande brincadeira ou de achar que cada um sabe o que fazer realmente a gente deve ter um número muito expressivo de casos”. A informação do Ministério da Saúde é de que a maioria dos casos é de baixa gravidade e que a atenção maior deve ser voltada aos idosos e pessoas com doenças crônicas. Por isso, na Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, que começa no dia 23 deste mês, os idosos e trabalhadores da saúde serão os primeiros a receber a vacina. Reportagem, Janary Damacena.