Eu sou uma carioca que está morando em Vancouver, no Canadá. Se você não conhece, é uma cidade que chove seis meses ao ano no inverno. Prá mim foi bem difícil ter que ficar em casa (…)
Me sentindo a própria Chapeuzinho Vermelho, com cestinhas para a vovózinha, a filhinha e o filhinho, saio de casa com o capuz, máscara, e um olhar desconfiado, atitude ressabiada e entro direto no Uber que se identificou já com o álcool gel na
Passei dias consumindo noticias. Números. Mortos, recuperados, valor do benefício social, numero de leitos, lotação desses leitos, acessos, direitos… submergi.
Nesses sessenta dias de quarentena a gente vai se virando como pode. Inventa que sabe cozinhar, que faz faxina de respeito, que a escada do prédio deixa o corpo não despegar de vez (...)
O espaço vozes da quarentena, ao ser um espaço de libre expressão, de espontaneidade, de autenticidade, ele fala diretamente ao sujeito, ao desejo daquele que se deixa falar.
“Certo dia, à mesa, ao cortar o pão,O operário foi tomado de uma súbita emoçãoConstatara que assombrado que tudo naquela mesaGarrafa, prato, facãoera ele quem os fazia.”
Entrei na cozinha, lugar de destino obrigatório entre uma atividade e outra, olhei para as bananas maduras demais, elas olharam para mim, sorrimos e decidimos juntas que uma torta cairia muito bem.
Olá, aqui é o mestre Jagunço do Rio de Janeiro. O Rio está passando por um problema muito delicado, como todo o Brasil. Muitas pessoas foram infectadas; hoje mesmo uma criança faleceu.
O panorama aquí é péssimo. Diferente dos outros países, o brasileiro tem isso de nao gostar de informação. E nao tem recurso mesmo. Tudo o que você vê na televisão está sub notificado.