Às vezes vem em forma de sumiço, às vezes em uma mensagem sem graça. Em algumas situações ninguém nem precisa falar nada, o sentimento simplesmente não é recíproco. It is what it is. Em raras ocasiões vem em forma de uma conversa franca em que uma das partes senta e diz que não quer mais. Não to a fim de relacionamento. Não dando certo. Cansei. Acho que me apaixonei por outra pessoa.
Qualquer que seja o motivo, a sensação pode ser acompanhada do coração apertado, do chão se abrindo e do mundo girando.
O ser humano não tá muito pronto para lidar com a rejeição. Se estamos em uma relação, casual ou séria, quando o outro diz que não quer mais, pode ser que a gente sinta uma dorzinha. Grande, pequena. Não dá pra medir. O que a gente sabe, é que, fácil, não é.
Na hora vem todas as táticas de primeiros socorros obrigatórias: acionar todas as amigas, a terapeuta, chorar por dias no banho e no travesseiro, almoçar sorvete e jantar brigadeiro e deixar Adele tocando no repeat. Mas não tem jeito, uma hora ou outra é preciso encarar a dor.
E não tem lista com dicas ou filme de comédia romântica que nos prepare pra isso. Mas pode ser que uma hora, vai rolar com você também. E se acontecer o que fazer pra não passar por essa experiência sem transformar a rejeição em trauma? Como a gente encara essa fase sem se perder no caminho? Sem acabar com nossa autoestima? Como se manter bem, se amando e entendendo que, pode até não parecer, mas não, não é o fim do mundo?
De cara, a gente já diz que manual não existe. Mas conversar sobre o assunto nunca é demais. Num bate papo com a psicóloga Fernanda Karoline Bonfim da Silva, a jornalista Cecília Santos e a publicitária Monnalisa Coelho falam sobre aquilo que nem sempre a gente quer falar, mas acontece nas melhores famílias. Eu não sei, mas também to doida pra saber como é que a gente supera um fora. Bora lá?
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