“Solfieri” é o segundo conto de Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo (1831-1852). A história narrada pelo jovem ébrio, na verdade, é uma lembrança de seu passado em Roma. Tudo começa numa madrugada, mas acompanha os atos insólitos de Solfieri durante dois anos de sua vida, no qual persegue um estereótipo de mulher, que ele toma como uma estátua de cera, daquela forma branca de mulher que persegue a sua imaginação e ele quer perpetuar, embora não se importe com o nome dela. Da recordação ao que viveu, narra a sua loucura por conta do “vinho do deleite”, ao cometer necrofilia com o corpo de uma moça que está sendo velado numa igreja. Embriagado, a cena horripilante é amenizada ao debandar para a catalepsia, que acometeria a defunta. Ele então rapta a moça ao seu quarto até que persista seus últimos suspiros. Depois das revelações que deixa os amigos desconfiados a história retorna à taverna, ao cenário de orgia onde os cinco amigos fumam e bebem a longas horas.
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